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Conscientização: Setembro Amarelo



Setembro Amarelo conscientiza sobre a prevenção do suicídio, com o objetivo de alertar a população sobre essa realidade que aumenta em nosso cotidiano.


Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria, o Brasil é o oitavo país que mais registra ocorrências de suicídios entre jovens de 15 a 29 anos. Devido ao crescimento dos casos, a entidade promove uma campanha de conscientização em 2014 com o apoio do CFM (Conselho Federal de Medicina) para apontar os principais dilemas, divulgar dados e informações sobre os incidentes, esclarecer e orientar quanto às causas e debater a importância da prevenção do suicídio na saúde pública.


Nada acontece sem um motivo


O suicídio não é um ato aleatório, ele é acometido por comportamento autodestrutivo, desencadeado por vários fatores, um emaranhado de aspectos psicossociais, sendo eles individuais ou coletivos, com propósito de amenizar problemas de saúde mentais, dores emocionais, sofrimentos psicológicos, dificuldades, crises, vulnerabilidade, entre outras problemáticas que se atrelam à vida. Ou seja: enfrentamento de conflitos que não são administrados, que apresentam indicações de desespero e falta de razões para viver. Um fenômeno complexo de múltiplos desequilíbrios subjetivos para serem assimilados, nas conjunturas atuais, que não distingue idade, raça, gênero, classe social e sexualidade. As pessoas afetadas por essa ocorrência, são suscetíveis às modificações neuroquímicas no cérebro, ocasionando depressão e outras doenças psiquiátricas.


Situações como essas na vida do indivíduo, podem gerar isolamento social, e outros comportamentos que ocultam os sinais e evidências que levam a cometer tal ação.


Cuidar para que não aconteça


Conforme mencionado no site da OPAS (Organização Pan Americana da Saúde), em muitos casos a prevenção é inadequada por ser um fenômeno subjetivo, a maior parte da população não está preparada para encarar a realidade, não tem o conhecimento dos artifícios e respaldo necessários para dar a assistência.


A situação exige de tratamento e monitoramento de equipes multidisciplinares abrangentes, com intervenções vinculadas à saúde pública, pois o suicídio engloba o trabalho de diversos profissionais que investigam e concluem o histórico de todo o ocorrido para fundamentar os desfechos dos acontecimentos, registrando em suposições e dados.


O silêncio não é um remédio


Existem muitos tabus sobre o assunto, gerados pela falta de acesso às informações, fazendo com que o ato e suas consequências não sejam discutidos abertamente.


É de extrema importância criar uma rede de apoio que ofereça um suporte emocional, para o indivíduo com esses desequilíbrios psicológicos e emocionais. Existem canais que auxiliam na prevenção, onde se beneficiam sendo ouvida e apoiada em seus dilemas, atendido por um voluntário, com respeito e guardando estrito sigilo.


Quem procurar


O CVV (Centro de Valorização da Vida) atua desde 2015 com uma equipe de voluntários que presta serviços gratuitos 24 horas por dia. Esse serviço oferece acolhimento, com o intuito de tranquilizar os atendidos, respeitando as dificuldades sem expressar julgamentos ou princípios.


É um trabalho que propõe a valorização da vida, prevenindo o suicídio. Esses profissionais voluntários são qualificados para esses atendimentos, garantindo o anonimato das demandas.


Para ter acesso a essa prestação de serviço é necessário ligar para o telefone 188, sendo a ligação gratuita, ou acessar outras plataformas como chat e e-mails com apoio do Ministério da Saúde.


O mais importante é saber que esse apoio do CVV não pode ser o único método responsável de prevenção, pois não garante a desistência de cometer o ato. Outras conjunturas sociais também são meios de prevenção, que podem ser alinhadas com o trabalho do CVV, como família, amigos, religião, trabalho, lazer, saúde, tratamentos etc.


Por isso, se caso conhecer alguém que precise desse auxílio, apoie e ofereça ajuda, mostre o quanto a vida é o bem mais precioso que temos - não julgue nem desmereça. O Setembro Amarelo está cada vez mais evidente para que vidas não sejam tiradas, estamos todos juntos para viver com prazer, sem ter o peso de saber o que é uma vida que não foi amparada.


Estamos aqui, para você


O enfrentamento do fenômeno é subjetivo, muitas vezes não sendo fácil de administrar.

Se você sente que precisa de apoio, entre em contato conosco pelos telefones 11 5533-4197 ou 11 95742-2044. A associação também está aqui para ser a sua rede de apoio, para ouvi-lo e ajuda-lo.


Junto conosco está o nosso colega, comissário e psicólogo Mauro Matias, que por meio da sua clínica Superae irá acolhê-lo em todas as suas necessidades, sem qualquer custo adicional para os associados ASAGOL.


Se preferir, entre em contato diretamente com a clínica no telefone 11 99732-9256.


Referências:


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