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Boletim ASAGOL: Outubro Rosa



Este mês é importante para a conscientização da sociedade, principalmente para as mulheres avaliarem a sua saúde. Um mês que chama a atenção para o mundo feminino e marca a respeitosa atitude de prevenir e tratar. Com informação, podemos fazer de outubro um período de transformação de histórias, com a promoção de campanhas reforçando sempre o cuidado de se auto conhecer e se examinar.


O Outubro Rosa representa a força, a coragem e a determinação de combater esses desdobramentos, que além de afetarem a saúde, também desfavorecem o lado psicossocial das mulheres.

O mês é destinado a todas essas questões, que permitem aprimorar conceitos relacionados ao tema do câncer de mama.


A campanha teve início na década de 1990, pela Fundação Susan G. Komen for the Curea. Comemorado mundialmente, a campanha remete à luta contra o câncer de mama, propondo chamar a atenção diretamente para o cotidiano das mulheres. Promove ainda a conscientização da doença, simbolizado por um laço cor de rosa, transmitindo a seriedade do diagnóstico precoce, prevenção e tratamento.


O câncer de mama


A doença é causada pelo crescimento desordenado de células que se multiplicam, surgindo nódulos na região das mamas. O aparecimento pode estar relacionado a diversos fatores como: ambientais, comportamentais, reprodutivos, hormonais, genéticos e hereditários.


Para manter a prevenção da doença é necessário um acompanhamento com ginecologista e a realização de exames periódicos, incluindo mamografia, ultrassonografia, ressonância magnética e biópsia da mama.

Também é muito importante o autoexame, que consiste em observar e apalpar as mamas para identificar possíveis alterações. Essa é uma forma de incentivar as mulheres a se conhecerem melhor, se conscientizando sobre o autocuidado.


Sintomas da doença e tratamento


Os sintomas mais comuns incluem irritação, vermelhidão ou descamação na pele da mama, caroço na axila, saída de secreção pelo mamilo, aparecimentos de irregularidades na pele (parecido com a casca da laranja). É importante que as mulheres fiquem atentas a qualquer suspeita ou alteração física no seu corpo.


Existem diversos tipos de tratamentos para o combate da doença. A escolha da terapia terá que ser definida pela equipe médica mediante a análise de todos os exames e prontuários da paciente. Assim, será possível administrar o método mais assertivo, complementando com outras alternativas para aumentar as possibilidades da cura.


Conforme especificado no site www.saude.gov.br, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o tratamento gratuito para as mulheres que necessitam retirar as mamas ou precisam de reconstrução ou reparações mamárias, junto com as quimioterapias e a hormonioterapia. É garantida a realização de todos os procedimentos necessários, que promovam a segurança e o bem-estar da paciente para uma melhor aceitação do diagnóstico e das mudanças que acontecem em seu cotidiano.


Exames e acompanhamento


A recomendação para iniciar os exames de mamografia é a partir dos 40 anos de idade, com intervalos de um a dois anos para mulheres sem histórico familiar de câncer de mama. Caso haja esse histórico familiar, a mamografia deve ser realizada anualmente, a partir dos 35 anos. A mamografia é um exame de imagem que tem o efeito de localizar tumores malignos na região, como os resultados dos exames de imagens convencionais.


Todas essas articulações que envolvem a descoberta e o tratamento da doença geram uma fase peculiar para quem convive com essas problemáticas. Mesmo com informações acessíveis, campanhas de conscientização, tratamentos médicos e outras alternativas para enfrentar o momento, é necessário se comprometer com todas as etapas dos ciclos do tratamento, que possivelmente trazem desgaste físico, psicológico e emocional. O momento pode interferir na eficiência de todo o processo de recuperação, por esse motivo, os cuidados paliativos (cuidados de saúde integrais prestados aos pacientes de doença grave que ameaça a continuidade da vida) são de extrema importância desde o início do diagnóstico até a conclusão do término da terapia.


Os cuidados paliativos envolvem não só a família, acolhendo todos os anseios e preocupações da paciente, mas também é inserida uma equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais, psicólogos e fonoaudiólogos, fornecendo o suporte necessário para preservar e acolher os dilemas da paciente com câncer de mama.

Com todas as formas de terapias para administrar no tratamento, é primordial levar a campanha de conscientização a toda a sociedade e disseminar as informações da doença. Segundo o Ministério da Saúde, é recomendado realizar um rastreamento de mamografias que permita um fortalecimento da campanha e a conscientização para a importância de procurar as redes públicas privadas para o tratamento.


O mais importante de toda essa campanha é, além de transmitir o conhecimento, promover o apoio às mulheres, para que entendam que precisam encarar esse desafio. Iniciar o tratamento o quanto antes, se autoconhecer e saber as mudanças e alterações que ocorrem no corpo é primordial.


Veja no link a seguir, produzido pela Universidade Metodista, a ilustração do autoexame, que pode ser realizado para o acompanhamento de sua saúde: http://www.metodista.br/rronline/noticias/ciencia-e-saude/2017/Foto_Abre2.jpg/@@images/88a8236b-6d57-4ddc-9925-dee78df3f918.jpeg


Referências:

Andressa F. Diniz

Analista de Bem Estar.




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